Olá pessoal, esta postagem está falando um pouco sobre a história da Educação Nutricional no Brasil, de forma muito sucinta, mas bem legal pra entender. Espero que gostem!!!
A busca pela qualidade de vida, e o desenvolvimento de estilos de vida saudáveis tem se destacado muito no âmbito mundial destes últimos anos. Após adotar uma rotina praticamente incapaz de manter uma vida saudável, a humanidade tem tentado cada vez mais mudar, sua situação atual.
Essa mudança não pode acontecer sem que haja incentivos, ou sem uma educação voltada a este tema. “A educação é inerente à vida. O ser humano aprende e se desenvolve ao longo de sua existência no esforço por responder aos desafios cotidianos”. (BOOG, 2004). Neste sentido, um ramo acadêmico tem surgido com grande força, na intenção de ajudar compreender e solucionar este problema.
No período pós-guerra, momento de tensões e de uma possível escassez de recursos, principalmente recursos alimentares, surgiu a preocupação com a possibilidade de melhorar a qualidade de alimentação da população, através de mudanças na forma de aquisição, e ate mesmo de preparo, encontrando nisso e em outras praticas uma maneira de tornar a relação custo/beneficio dos alimentos mais vantajosa.
Nessa mesma época, no Brasil, foi criado um programa que daria grande impulso para estas mudanças, a Visitadora de Alimentação, que visitava as famílias, entrando em suas cozinhas, dando conselhos sobre preparo, e aproveitamento de alimentos, algo muito parecido ao programa que hoje conhecemos com PACS (programa de Agentes Comunitários de Saúde). Apesar de muito importante, o programa foi rejeitado pela população, sendo considerado como invasivo. Muitos outros programas foram criados a partir daí, campanhas como na década de 60 que muitos incentivos para introdução da soja na alimentação foram feitos.
Nas décadas seguintes, meados de 70 e 80, a Educação Nutricional sofreu alguns contratempos. Em uma época de ditadura, onde o sentimento libertário se aflorava, período que surgia o movimento hippie, as pessoas passaram colocar este sentimento ate mesmo na maneira de alimentação, onde comer o que queriam era símbolo de liberdade, e qualquer manifestação contra era censura de seus direitos.
Mais recentemente, nos anos 90, o interesse pelo assunto retornou, com o grande índice de obesidade constatado em pesquisas, e com isso uma grande prevalência de doenças cardiovasculares. Vendo os problemas de saúde surgirem e cada vez mais pessoas morrendo pela negligencia alimentar, a população passou a aceitar com mais facilidade as orientações que outrora rejeitavam. Com tudo isso, é notável que as pessoas mudam apenas quando a situação já está crítica, e hoje a Educação Nutricional tem crescido e mais do nunca tem feito um papel muito importante na qualidade de vida e na saúde da pessoas.
por: Lucas Gomes
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